Existem um homem que se esmera no cumprimento do dever para dar bom exemplo: Que fica humilde, quando poderia se exaltar.
Que chora à distância, a fim de não ser observado.
Que com o coração dilacerado se embrutece para se impor como um juiz inflexível.
Que na ausência usam-no como temor para evitar uma ação menos correta.
Que quase sempre é chamado de desatualizado.
Que apenas fisicamente passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor.
Que ao fim da jornada avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e nem sempre recebê-lo.
Que está sempre pronto para ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma uma atitude benfazeja que possa ser imitada.
Que muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias e tempo para os seus.
Que é humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa.
Que vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.
Esse homem, geralmente, se agiganta e passa a ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre.
Seu nome é
PAI.
Pr. Gilson Pereira.